Isso é porque as razões da minha atitude não coincidem com o
teu alcance de compreensão.
Com essa atitude retardada e jeito escusado, não ignoras a tua esfera pessoal e só consegues pensar “no quanto isto te afeta” a ti. És incapaz de observar a uma distância maior para além de ti, de tentares perceber minimamente que merda é que se passa comigo, contigo e connosco para que esteja a dirigir-me a ti de uma maneira politicamente brusca.
És desprezível. É asquerosa a maneira como me olhas de relance, regalando-me, mas contendo o contemplar para um enfâse de superioridade no teu ser. É nojenta a maneira como andas, de queixo demasiado erguido e como te escondes com o peito erguido e costas arqueadas. É repulsiva a maneira como cospes as tuas palavras apáticas na minha cara, como moldas a aparência para agradares os que te agradam (por pura misericórdia), como te com quem te consegue persuadir usando o corpo destacando e contrastando a tua repugnância e o teu sarcasmo empreendido em tudo relacionado contigo! E como te dizes ser tão inocente, tão puro, tão… vítima de todas estas palavras e da realidade que as carregam.
Não consegues dialogar comigo. Não te esforças para pronunciar algum som, não tentas prestar atenção à minha fala, não te preocupas com o verdadeiro significado das palavras.
Não queres saber daquilo que eu te digo com o máximo de cuidado, não procuras saber as histórias da minha vida, os acontecimentos do meu Presente e o que carrego do meu Passado. Não fazes nada disto porque nada disto te interessa. Não revelas inquietação, nem um pouco sequer, quando te digo que não estou disposta a falar, quando não me sinto bem para continuar com uma conversa, enquanto me escondo da tua face. Não te interessa quando te digo algo que envolva o meu interesse pessoal, a minha felicidade. Não te interessa saber com quem me relaciono, o que faço, nem sequer quem realmente sou.
Só queres saber de quando digo que te amo! Só queres saber quando sacrifico os meus maiores bens, quando deixo tudo para que nada nos separe… quando luto contra tudo e todos para te por a puta de um sorriso na tua cara nojenta e desgraçada! Só queres saber quando estou bem para te abrir as pernas! (oh, que impróprio de mim!)
E encolhes-te, agora! Encolhes-te porque eu tive que oprimir tudo aquilo que senti de lá para cá. Porque eu tive que engolir em seco todas as tuas palavras asquerosas, todas as tuas histórias ultrajadas, todas as tuas mentiras safadas. Tive que aguentar a tua hipocrisia soberana durante todo este tempo! Encolhes-te enquanto te grito, enquanto agito as mãos e os braços no ar, orientada pelo descontrolo da demência! Enquanto endoideço perante ti, perante este tempo infinito de insanidade oculta dentro de mim!
Tremes incontrolavelmente quando me aproximo de ti, agora. Quando quem antes tremia era eu, com um desejo descomunal por ti, com uma loucura insaciável de te ter nos meus braços, mesmo que me esmagasses no teu desprezo, no teu ego-amor, no meu uso.
Olha para mim agora!
Eu cresci, eu mudei. Deixei crescer o cabelo, já não choro por quem não vale a pena. Não preciso de ninguém, agora. Não preciso de ti, não preciso dos teus beijos, não preciso do teu calor nem das tuas palavras. Agora, tenho todos os homens do Mundo! Tenho todos os beijos calorosos que quiser, todos os abraços apertados que quiser, todas as promessas inquebráveis e amores imagináveis que não me soubeste dar.
Achas que sou a mesma rapariga que te enfrentava de olhos húmidos, que estremecia quando te beijava, que tinha medo de falar contigo quando tu nem uma palavra me dizias? Achas que tenho a mesma atitude de olhar para o chão enquanto me olhas para os seios, enquanto espalhas por todo lado o quando não vivo sem ti, do quando lamento para te ver e para te ter? Achas? Achas que me vou martirizar e sofrer e ultrajar-me e atraiçoar-me para só ser usada até que te cansasses dos meus limites?
Olha agora para ti!
Agora, sou eu que não te saio do pensamento, agora, sou eu que não te abandona nas noites longas porque estás demasiado fixo na minha formosura que de descompõe em segundos!
Vê como cresci, como me formei, como me transformei. Aprecia cada curva minha, cada sorriso meu dirigido ao ponto fraco da tua personalidade, cada olhar que eu não evito. Vê-me seduzir-te mesmo na tua frente, sem pudor e sem vacilar, sente a vontade incontrolável que te dou de que me beijes, de que me dispas e que me agarres durante mil e uma noites. Diz como nunca queres que eu te deixe, quando nem olho para trás a ir-me embora. Diz como nunca amaste alguém quando acendo um cigarro depois de uma boa noite. Diz como esperas que um dia seja tua.
Diz! Enquanto eu, sinto-te na minha pele a todo o momento, mas não é contigo que estou.
Com essa atitude retardada e jeito escusado, não ignoras a tua esfera pessoal e só consegues pensar “no quanto isto te afeta” a ti. És incapaz de observar a uma distância maior para além de ti, de tentares perceber minimamente que merda é que se passa comigo, contigo e connosco para que esteja a dirigir-me a ti de uma maneira politicamente brusca.
És desprezível. É asquerosa a maneira como me olhas de relance, regalando-me, mas contendo o contemplar para um enfâse de superioridade no teu ser. É nojenta a maneira como andas, de queixo demasiado erguido e como te escondes com o peito erguido e costas arqueadas. É repulsiva a maneira como cospes as tuas palavras apáticas na minha cara, como moldas a aparência para agradares os que te agradam (por pura misericórdia), como te com quem te consegue persuadir usando o corpo destacando e contrastando a tua repugnância e o teu sarcasmo empreendido em tudo relacionado contigo! E como te dizes ser tão inocente, tão puro, tão… vítima de todas estas palavras e da realidade que as carregam.
Não consegues dialogar comigo. Não te esforças para pronunciar algum som, não tentas prestar atenção à minha fala, não te preocupas com o verdadeiro significado das palavras.
Não queres saber daquilo que eu te digo com o máximo de cuidado, não procuras saber as histórias da minha vida, os acontecimentos do meu Presente e o que carrego do meu Passado. Não fazes nada disto porque nada disto te interessa. Não revelas inquietação, nem um pouco sequer, quando te digo que não estou disposta a falar, quando não me sinto bem para continuar com uma conversa, enquanto me escondo da tua face. Não te interessa quando te digo algo que envolva o meu interesse pessoal, a minha felicidade. Não te interessa saber com quem me relaciono, o que faço, nem sequer quem realmente sou.
Só queres saber de quando digo que te amo! Só queres saber quando sacrifico os meus maiores bens, quando deixo tudo para que nada nos separe… quando luto contra tudo e todos para te por a puta de um sorriso na tua cara nojenta e desgraçada! Só queres saber quando estou bem para te abrir as pernas! (oh, que impróprio de mim!)
E encolhes-te, agora! Encolhes-te porque eu tive que oprimir tudo aquilo que senti de lá para cá. Porque eu tive que engolir em seco todas as tuas palavras asquerosas, todas as tuas histórias ultrajadas, todas as tuas mentiras safadas. Tive que aguentar a tua hipocrisia soberana durante todo este tempo! Encolhes-te enquanto te grito, enquanto agito as mãos e os braços no ar, orientada pelo descontrolo da demência! Enquanto endoideço perante ti, perante este tempo infinito de insanidade oculta dentro de mim!
Tremes incontrolavelmente quando me aproximo de ti, agora. Quando quem antes tremia era eu, com um desejo descomunal por ti, com uma loucura insaciável de te ter nos meus braços, mesmo que me esmagasses no teu desprezo, no teu ego-amor, no meu uso.
Olha para mim agora!
Eu cresci, eu mudei. Deixei crescer o cabelo, já não choro por quem não vale a pena. Não preciso de ninguém, agora. Não preciso de ti, não preciso dos teus beijos, não preciso do teu calor nem das tuas palavras. Agora, tenho todos os homens do Mundo! Tenho todos os beijos calorosos que quiser, todos os abraços apertados que quiser, todas as promessas inquebráveis e amores imagináveis que não me soubeste dar.
Achas que sou a mesma rapariga que te enfrentava de olhos húmidos, que estremecia quando te beijava, que tinha medo de falar contigo quando tu nem uma palavra me dizias? Achas que tenho a mesma atitude de olhar para o chão enquanto me olhas para os seios, enquanto espalhas por todo lado o quando não vivo sem ti, do quando lamento para te ver e para te ter? Achas? Achas que me vou martirizar e sofrer e ultrajar-me e atraiçoar-me para só ser usada até que te cansasses dos meus limites?
Olha agora para ti!
Agora, sou eu que não te saio do pensamento, agora, sou eu que não te abandona nas noites longas porque estás demasiado fixo na minha formosura que de descompõe em segundos!
Vê como cresci, como me formei, como me transformei. Aprecia cada curva minha, cada sorriso meu dirigido ao ponto fraco da tua personalidade, cada olhar que eu não evito. Vê-me seduzir-te mesmo na tua frente, sem pudor e sem vacilar, sente a vontade incontrolável que te dou de que me beijes, de que me dispas e que me agarres durante mil e uma noites. Diz como nunca queres que eu te deixe, quando nem olho para trás a ir-me embora. Diz como nunca amaste alguém quando acendo um cigarro depois de uma boa noite. Diz como esperas que um dia seja tua.
Diz! Enquanto eu, sinto-te na minha pele a todo o momento, mas não é contigo que estou.
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