" - Gostas muito de olhar para mim. / - Pois
gosto!"
Isto porque
ao olhar para ti descubro a verdadeira tonalidade dos teus olhos que passam de
um verde num rasgo de escuridão para o azulado numa luminosidade mais clara com
o habitual brilho estrelado que sempre possuem. Permaneço a observá-los
até que estes cruzem o meu olhar e que me atravessem o peito, deixando um rasto
de pasmo, esperança e desejo.
Nesse momento, perco todo o controlo que detenho sobre mim e fico inteiramente dormente sem sentir qualquer coisa e tremendo como louca e escondendo o meu desespero com um sorriso débil mas continuando com os olhos postos em ti, enquanto tu foges com o olhar.
Perco-te literalmente em tudo o que é teu e fico deslumbrada com o teu sorriso simples esboçado como se fosse algo muito mais complexo do que realmente é. Desnorteio-me na cor escura da tua pele harmoniosa que faz despertar em mim uma imensa vontade de te tocar e de acariciar cada pedacinho teu. Contorno com o olhar as linhas do teu corpo sem que percebas e camuflando a plenitude de sensações que só de olhar para ti me fazes sentir resultando uma perda de fôlego, um estremecer mais forte, um suspiro que fugiu depois de um sorriso cândido.
Estudo cada pormenor que te torna perfeito a cada passar de segundo, interpreto cada movimento que fazes com a máxima delicadeza mesmo sem tendo consciência disso. Atribuo-lhe gentilmente diferentes motivos e diferentes justificações, diferentes pontos de vista pela maneira como agiste no momento em que te observo profundamente sem tu dares por ela. Invento histórias curtas que viveste baseado no que fazes e nos teus actos tão simples e crio pensamentos e por momentos fico branda, discreta e parada a vaguear nos supostos "teus" pensamentos que se fundem com os meus e voltam a fazer-me esboçar um sorriso parvo como todos os que solto quando penso em ti.
E tocar-te? Não se trata de um tocar escusado nem de um tocar abusado. É um abordar que me arrepia tanto exterior como interiormente pois ao mais ligeiro e suave contacto sinto-te bem presente, bem perto de mim como sempre quis e fico quase histericamente feliz. É um tocar que me dá certezas de tudo aquilo que sinto, que justifica todas as minhas razões de ali estar e de continuar fixa em ti e em tudo o que esteja relacionado contigo. É um tocar que passa para além de uma carícia reforçada pelo mirar, de um beijo trocado de vistas ocultas, num morder que aviva a fervência que há em mim e num abraço bem apertado e cálido.
Daí eu gostar de te olhar tanto. Porque do observar surge o toque e o toque equivale a muito mais.
O muito mais que é simplesmente aquilo que eu sinto por ti, amor.
Nesse momento, perco todo o controlo que detenho sobre mim e fico inteiramente dormente sem sentir qualquer coisa e tremendo como louca e escondendo o meu desespero com um sorriso débil mas continuando com os olhos postos em ti, enquanto tu foges com o olhar.
Perco-te literalmente em tudo o que é teu e fico deslumbrada com o teu sorriso simples esboçado como se fosse algo muito mais complexo do que realmente é. Desnorteio-me na cor escura da tua pele harmoniosa que faz despertar em mim uma imensa vontade de te tocar e de acariciar cada pedacinho teu. Contorno com o olhar as linhas do teu corpo sem que percebas e camuflando a plenitude de sensações que só de olhar para ti me fazes sentir resultando uma perda de fôlego, um estremecer mais forte, um suspiro que fugiu depois de um sorriso cândido.
Estudo cada pormenor que te torna perfeito a cada passar de segundo, interpreto cada movimento que fazes com a máxima delicadeza mesmo sem tendo consciência disso. Atribuo-lhe gentilmente diferentes motivos e diferentes justificações, diferentes pontos de vista pela maneira como agiste no momento em que te observo profundamente sem tu dares por ela. Invento histórias curtas que viveste baseado no que fazes e nos teus actos tão simples e crio pensamentos e por momentos fico branda, discreta e parada a vaguear nos supostos "teus" pensamentos que se fundem com os meus e voltam a fazer-me esboçar um sorriso parvo como todos os que solto quando penso em ti.
E tocar-te? Não se trata de um tocar escusado nem de um tocar abusado. É um abordar que me arrepia tanto exterior como interiormente pois ao mais ligeiro e suave contacto sinto-te bem presente, bem perto de mim como sempre quis e fico quase histericamente feliz. É um tocar que me dá certezas de tudo aquilo que sinto, que justifica todas as minhas razões de ali estar e de continuar fixa em ti e em tudo o que esteja relacionado contigo. É um tocar que passa para além de uma carícia reforçada pelo mirar, de um beijo trocado de vistas ocultas, num morder que aviva a fervência que há em mim e num abraço bem apertado e cálido.
Daí eu gostar de te olhar tanto. Porque do observar surge o toque e o toque equivale a muito mais.
O muito mais que é simplesmente aquilo que eu sinto por ti, amor.
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