E a cólera que me corre nas veias lateja sem cessar
Amalgamando-se com as condenações trémulas que murmuro
O rosto do demónio que se desfigurou de anjo ao recordar
E do seu nome que me amaldiçoa, agora que já não o procuro.
Aquela sua obsessão insana por me causar maior tormento
Na realidade, denuncia a carência que sente pelo sentimento
Tal que mais nenhum ser poderia dar se não ser como eu
(Mas como eu não subsiste, foi o que ainda não concebeu).
Amalgamando-se com as condenações trémulas que murmuro
O rosto do demónio que se desfigurou de anjo ao recordar
E do seu nome que me amaldiçoa, agora que já não o procuro.
Aquela sua obsessão insana por me causar maior tormento
Na realidade, denuncia a carência que sente pelo sentimento
Tal que mais nenhum ser poderia dar se não ser como eu
(Mas como eu não subsiste, foi o que ainda não concebeu).
Poderia eu cantar todas as suas tentativas ineptas de me desonrar
Poderia mesmo até pronunciar todas aquelas palavras insolentes,
Ameaças ridículas que me proferiu, mentiras que chegou a contar
E actos que tomou para quebrar as minhas amigáveis correntes.
Mas prefiro desmentir o que está dito de uma maneira diferente
Algo que faça ver, a ele e a vocês, o quanto ele é incompetente
Ao mudar de reflexões naquilo que ele tão firmemente afirmou
E ao disfarçar e omitir que não fui eu o ser quem ele mais amou.
Recordo-me os tempos em que me tão solidamente me dizia
Que convivíamos uma relação de comutação entre as nossas almas
Declarava que criatura tão perfeita dos dois lados não havia.
A forma de como as nossas personalidades quedavam calmas
Ao ponto de perdoar, esquecer e perseguir apesar de todos os erros
Embora a distância que existia e de quaisquer confusos enredos.
Ainda consigo sentir o choque quando as nossas mãos se uniam
Imaginar e pensar o mesmo que ele e vice-versa quando nos viam.
Que convivíamos uma relação de comutação entre as nossas almas
Declarava que criatura tão perfeita dos dois lados não havia.
A forma de como as nossas personalidades quedavam calmas
Ao ponto de perdoar, esquecer e perseguir apesar de todos os erros
Embora a distância que existia e de quaisquer confusos enredos.
Ainda consigo sentir o choque quando as nossas mãos se uniam
Imaginar e pensar o mesmo que ele e vice-versa quando nos viam.
Por isso, afirmo que era um diabo disfarçado de um ser
alado
Pois nós possuíamos uma espécie de paraíso para apenas nós
Onde um ambiente de concórdia e um ar harmonioso era respirado
Onde um ambiente de concórdia e um ar harmonioso era respirado
E ele preferiu assolar tudo o que nos era consagrado em
simples pós,
Aniquilando a origem do meu júbilo e o fundamento do meu sorrir
Ignorando juntamente o seu pesar para querer agora me extinguir
Acabando por me dar intuitos para eu pretender estar viva actualmente
Pois algo em mim faleceu para brotar algo novel fervorosamente.
Aniquilando a origem do meu júbilo e o fundamento do meu sorrir
Ignorando juntamente o seu pesar para querer agora me extinguir
Acabando por me dar intuitos para eu pretender estar viva actualmente
Pois algo em mim faleceu para brotar algo novel fervorosamente.
O belzebu rancoroso volta a ser um anjo alado
indirectamente
Pois logo de me ter extinguido a sangue frio sem
arrependimento
Me fez acordar da morte e me trouxe a uma vida muito diferente.
A tal em que não me faz querer voltar atrás em pleno sofrimento
Pois mostra como uma porta se fecha, nesse mesmo instante
Outra se abre para o meu amor de Platão, deixando-me ofegante.
É o brilho no meu olhar, a razão pelo qual me esforço para respirar
e saber que o diabo mo trouxe só me dá mais razões para o amar.
Me fez acordar da morte e me trouxe a uma vida muito diferente.
A tal em que não me faz querer voltar atrás em pleno sofrimento
Pois mostra como uma porta se fecha, nesse mesmo instante
Outra se abre para o meu amor de Platão, deixando-me ofegante.
É o brilho no meu olhar, a razão pelo qual me esforço para respirar
e saber que o diabo mo trouxe só me dá mais razões para o amar.
Sem comentários:
Enviar um comentário